MÚSICAS

Trilho Elétrico, banda de ex-Skank, mistura ritmos e une Bahia e Minas Gerais

Além de Lelo Zaneti, Rodrigo Borges, do Clube da Esquina, Manno Góes, ex-Jammil, e Lutte, ex-Mosiah Roots, integram grupo.

O encontro entre Rodrigo Borges, herdeiro e representante do Clube da Esquina, e Manno Góes, um dos fundadores do Jammil — compositor de hits da axé music como Milla Praieiro — em 2019, durante um evento da União Brasileira de Compositores no Rio de Janeiro, foi o pontapé inicial para uma fusão sonora entre Minas Gerais e Bahia.

No ano seguinte, os dois ainda convidaram Lelo Zaneti, ex-baixista do Skank, e Lutte, ex-vocalista da Mosiah Roots, para incrementar ainda mais a mistura musical, que une sotaques, ritmos e heranças culturais distintas em um trabalho coletivo.

Cada integrante carrega na bagagem influências que enriquecem a proposta. Rodrigo diz, em entrevista, que traz “sofisticação harmônica e simplicidade melódica” ao projeto.

“Venho com uma pegada do Clube da Esquina, com harmonias rebuscadas, mas também com a experiência da noite e do baile. Acho que minha contribuição é essa musicalidade mineira, e um jeito de cantar com o coração, respeitando a naturalidade da voz brasileira”, explica.

Já Lutte entrega influências do rock e reggae baianos, ressaltando a diversidade cultural do estado.

“Sou um cara influenciado por nomes como Camisa de Vênus e Raul Seixas. Minha contribuição vem dessa linguagem simples, com muito conteúdo. Acho que isso soma com as outras vozes do grupo”, pontua o músico.

Lutte ainda destaca a riqueza da música brasileira e a necessidade de “incorporar elementos eletrônicos e acústicos para criar um groove envolvente e moderno”.

Trilho Elétrico pop

Em fevereiro, indo na contramão dos ritmos mais populares do Carnaval, a banda lançou a animada Plot Twist, com uma letra cheia de positividade — daquelas músicas para curtir abraçado com os amigos, sabe? “É a nossa transição para um repertório mais pop. Essa linguagem já havia sido explorada no disco em outras canções”diz Lutte.

Os músicos buscam sonoridades que respeitam tradições sem abdicar da inovação. “A gente se preocupa com os timbres, com o swing e com o groove, sempre buscando esse equilíbrio entre arranjos bem trabalhados e letras que falem diretamente com as pessoas”, conclui Rodrigo.

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