RPM SE ACERTAM

Paulo Ricardo e Fernando Deluqui entram em acordo na Justiça para utilização do nome da banda RPM;

Agora, guitarrista tem autorização para usar a marca em shows da nova formação do grupo.

Uma das maiores brigas na Justiça envolvendo bandas brasileiras parece ter se resolvido. Após anos em um processo, Paulo Ricardo fez acordo para que Fernando Deluqui possa usar o nome da banda RPM. Os dois são integrantes originais do grupo, e Deluqui faz parte de uma nova formação que pedia a utilização da marca para shows e outros eventos. “Agora está tudo bem entre eles. Uma pena que o Luiz Schiavon não ficou vivo para ver todo mundo se acertando”, comentou.

Após uma longa disputa judicial, Paulo Ricardo e Fernando Deluqui chegaram a um acordo sobre o uso do nome RPM. Deluqui, único membro original remanescente da banda, poderá utilizar o nome RPM – O Legado para sua nova formação. Em uma nota conjunta, os músicos afirmaram que o acordo visa preservar a obra da formação original do RPM e viabilizar os novos projetos de Deluqui.

Preservação da obra original
“Para alcançar esse entendimento mútuo foi essencial compreender que todas as iniciativas tomadas por Paulo Ricardo e Fernando Deluqui sempre tiveram por objetivo preservar a memória e os valores que inspiraram os inúmeros sucessos do RPM”, diz uma nota sobra a decisão, assinada pelos dois músicos. A obra da formação original continuará disponível em todas as plataformas digitais sob o nome RPM.

Histórico da briga
A banda de rock começou em 1983, na cidade de São Paulo, com Paulo Ricardo na voz e no baixo; Fernando Deluqui como guitarrista; Luiz Schiavon como tecladista e Paulo Pagni, o P.A., na bateria. Paulo Ricardo logo se lançou em carreira solo, mas voltou novamente para a banda no começo dos anos 2000, ficando até 2017, quando se desligou de vez do RPM. Os demais integrantes quiseram continuar e descobriram que Paulo Ricardo tinha registrado a marca RPM. Eles processaram o cantor e venceram, impedindo-o de usar o nome da banda. Mas Pagni morreu em 2019 e Schiavon em 2023, deixando apenas Deluqui como integrante original. Diante disso, Paulo Ricardo processou a formação atual acusando-os de ser uma “banda cover” que usava o nome do grupo original. “Muitos fãs e consumidores acabam por ser enganados”, afirmou o ex-vocalista à Justiça. “Acreditam adquirir ingressos e produtos do RPM quando, na verdade, é de outra banda”, complementou.

Agradecimento aos fãs
Agora, Paulo Ricardo e Deluqui se acertaram e agradeceram aos fãs pelo apoio contínuo. “Em 2017 houve um grande mal-entendido. Paulo Ricardo quis dar uma pausa e Luiz Schiavon, P.A. e eu quisemos continuar. Infelizmente, nos desentendemos, mas isto ficou no passado”, disse Deluqui. Eles afirmaram que a história da banda supera as diferenças entre os integrantes e que o impacto da música do RPM é duradouro.

Confira mais Notícias

GUSTTAVO LIMA FAZ VISITA INESPERADA

Gusttavo Lima visita restaurante onde ganhava comida antes da fama;

DANIELA MERCURY NA ZUEIRA

Daniela Mercury arremessa banco que enfeitava palco durante show;

TAYLOR SWIFT RECEBE PRÊMIO

VMA 2024: Taylor Swift recebe principal prêmio, de Melhor Videoclipe;

GUSTTAVO LIMA DEFENDE

Gusttavo Lima nega que empresa lave dinheiro e acusa Globo de fake news: ‘Sou honesto’

PAUSA NA CARREIRA

Zé Neto e Cristiano cancelam agenda por tratamento de cantor: ’90 dias’;

LANÇAMENTO DE MÚSICA

Entenda a treta em volta da música ‘Xonei’, de Jorge e Mateus e Henrique e Juliano;

LANÇAMENTO GUSTAVO LIMA

Muito além do sertanejo, Gusttavo Lima lança projeto de regravações;

HOMENAGEM À MARÍLIA

Roberta Miranda revela tristeza por ser ‘esquecida’ em tributo à Marília Mendonça;