AMAZON EXPANSÃO

Gigante da internet busca lojinhas de bairro para entregas no ES

Micro e pequenas empresas podem atuar em parceria para fazer entregas e complementar renda por meio de programa da Amazon que chegou ao Espírito Santo no mês passado.

Uma das maiores empresas mundiais de comércio eletrônico que atuam no país está buscando ampliar um programa de parceria feito com donos de pequenas lojas do varejo para ajudarem na entrega de encomendas, como oportunidade de complemento de renda para o negócio. E o Espírito Santo está na rota dessa expansão.

Chamado de Amazon Hub, o programa de entregas lançado no ano passado conta com 400 empresas parceiras. A expansão começou em 2025 e o Espírito Santo entrou na rota da empresa, tendo chegado de fato ao Estado em março. Até o fim deste ano, a  intenção é chegar a 1,9 mil lojas parceiras no país.

Rafael Caldas, diretor da Amazon Logistics, explicou que o programa de Hub faz pequenos empreendedores, como dono de lojinhas em bairros diversos das regiões metropolitanas, como a Grande Vitória, usarem o período de sazonalidade negativa – ou seja, as horas em que estão sem clientes – para entregar pacotes para a Amazon e para complementar a renda.

As informações foram apresentadas durante o lançamento do relatório de impacto econômico em pequenas empresas, estudo feito pela PwC a pedido da Amazon, realizado na segunda-feira (28), em São Paulo, no Centro de Distribuição em Cajamar. 

No caso do Espírito Santo, a empresa já conta com alguns parceiros em Vitória, Vila Velha e Serra e procura ampliar o número ainda em 2025. “Estamos em processo de expansão. Ao longo dos próximos meses, até o terceiro trimestre desse ano, teremos uma quantidade significativa de hubs na região”, afirma Caldas.

No Espírito Santo, a Amazon conta com uma estação de entrega localizada há mais de dois anos em Viana. De lá, os produtos seguem para chamadas miniestações, em Vitória e Vila Velha, para então serem entregues.

Na prática, o diretor explica que, antes de realizar as entregas, esses parceiros ou lojinhas de bairro escolhem se querem receber os pacotes que vão entregar no ponto de venda ou se preferem pegar a encomenda numa estação mais próxima ou num minihub (pequeno centro de distribuição). E também recebem pela coleta de encomendas na região.

“Para o hub, priorizamos aquelas lojas que já estão há alguns anos naquela região, porque normalmente eles recebem os pacotes e reconhecem o nome das pessoas, sabem onde moram ou até onde podem estar no momento, se não estão em casa”, detalha Caldas. 

Os parceiros do programa recebem de 20 a 40 pacotes pela manhã todos os dias para realizar entregas no horário comercial, de acordo com a disponibilidade de tempo e equipe.

“Este ano, a gente está com um projeto de expansão muito grande, tanto da parte de entregas mais rápidas quanto de acelerar o nosso número de portfólio e de produtos entregues no Brasil. Sem dúvida, o Espírito Santo é muito importante pela sua centralidade e facilidade de distribuição, além do consumo, natural do próprio Estado”, afirmou Thomas Campbell, líder de relações públicas corporativas da Amazon no Brasil.

Centro de distribuição da Amazon em São Paulo

Crescimento de pequenas e médias empresas no marketplace

O relatório de impacto apresentado pela gigante do comércio eletrônico também mostrou o crescimento no número de pequenos e médios negócios que vendem seus produtos pela plataforma. No Espírito Santo, o aumento de 2023 para 2024 foi de 33% no número de lojas participantes.

Em 2023, havia 1.200 lojas do Espírito Santo na plataforma e, em 2024, subiu para 1.600. Em geral, os produtos mais vendidos pelo marketplace da Amazon são nas categorias casa, cozinha, eletrônicos e moda.

Em todo o país, são 100 mil vendedores parceiros. Segundo a diretora de Marketplace da Amazon, Virginia Pavin, desse total, 99% são micro, pequenas e média empresas.

“A gente entende que o marketplace é um canal importante. Para se ter uma ideia, 78% das vendas ocorrem em Estados onde não estão localizados. O estudo mostrou que, só nesse setor, chegou a R$ 11,3 bilhões em vendas no ano passado, gerando 170 mil empregos”, destaca.

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