NOVA TAXA SELIC

Financiamento, empréstimo, emprego: como a alta da Selic afeta a economia;

O Banco Central aumentou a taxa básica de juros do país em 1 ponto percentual, para 12,25% ao ano, na quarta-feira (11). A Selic agora está no patamar mais elevado desde novembro de 2023. Entenda como a alta dos juros afeta a economia.

Financiamentos e empréstimos
O crédito fica mais caro em momentos de alta de juros. A Selic serve como referência para outras taxas de juros do mercado. Juros maiores deixam o crédito mais caro, freando o consumo. A alta dos juros tem um efeito negativo sobre o crédito, que fica mais caro tanto para financiamentos como para empréstimos.

Menos investimentos e empregos
Com juros altos, o custo de operação de uma empresa também é maior. Sendo assim, a alta da Selic desestimula investimentos e contratações, o que pode levar a um aumento do desemprego. Há mais pessimismo em relação ao potencial de crescimento da economia. À medida que a Selic cai, empresários ficam mais dispostos a tomar riscos para crescer e, consequentemente, gerar empregos.

Aversão ao risco
Aumento nos juros desincentivam o investimento na Bolsa. Os juros altos tornam mais atrativos os investimentos em renda fixa, como CDB e LCI, e menos atrativos os investimentos em ações, que são mais arriscados.

Inflação diminui
Os juros são uma ferramenta importante para conter a inflação. Quando a taxa de juros sobe, a economia fica menos aquecida e com isso a inflação tende a cair. A inflação oficial do país, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), ficou em 4,87% para os 12 meses até novembro. A meta de inflação do país é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Dólar mais barato
A alta dos juros tende a levar a uma queda do dólar. Com juros mais altos, o investimento no Brasil fica mais atrativo ao capital estrangeiro. Isso tende a gerar maior entrada de dólar no país, gerando uma valorização do real frente ao dólar. Uma queda no dólar também ajuda a reduzir a inflação. A moeda americana é cotada a R$ 5,90 nesta quarta-feira (11), e rompeu a marca dos R$ 6 nos últimos dias.

Gasto maior com a dívida pública
A longo prazo, juros maiores aumentam os gastos do governo com a dívida pública. Segundo indicadores do próprio Banco Central, cada 1% da Selic representa um acréscimo de quase R$ 36 bilhões para a dívida pública do Brasil.

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